Durante a conexão com o Zona da Mata no Quintal do Goethe foram compartilhados pesquisas, reflexões e processos criativos de Faetusa Tezelli e Gabriela Leirias à respeito da jardinagem como prática artística e criação de territorialidades. O Laboratório envolveu 3 etapas: cartografia, experimentos sensoriais e investigações individuais.
A elaboração cartográfica buscou envolver os participantes na discussão sobre um mapeamento de trabalhos que relacionam jardinagem, arte e ativismo no Brasil realizado pelas artistas/pesquisadoras entre 2015 e 2016. Buscou-se então criar coletivamente e horizontalmente uma rede conectora de trabalhos, projetos, conceitos, histórias, desejos e afetos com os participantes do laboratório.
Num segundo momento foram compartilhados processos criativos do trabalho Jardinagem baldia através de experimentos sensoriais. O trabalho investiga relações poéticas e políticas improváveis entre corpo-terra-território nas grandes cidades, a percepção de diferentes temporalidades, os tensionamentos entre intervencionismo, produtividade e vagabundagem e os terrenos baldios como espaço de fruição. Envolve o exercício do silêncio e da escuta, micro-intervenções, pequenos ritos e catalogação poética de plantas. Propõe o compartilhamento da experiência através de um convite aberto à participação e abre espaços para investigações individuais.